Para garantir o bem-estar e qualidade dos colaboradores é de extrema relevância contar com um plano de saúde empresarial, para, assim, garantir segurança e tranquilidade em uma possível emergência médica.
Mas, fechar um plano de saúde implica ir além de pesquisas de preços. O valor do plano nem sempre reflete sua qualidade, em relação à abrangência da rede de atendimento e coberturas oferecidas. Por isso, é essencial conhecer os diversos detalhes contratuais, a fim de não ser pego com surpresas desagradáveis futuramente.
Para ajudar você na escolha do plano de saúde empresarial, separamos 6 dicas para esclarecer em sua decisão:
1. Em qual tipo de contratação se encaixa
Os planos de saúde empresariais são realizados através de grupos de profissionais, como advogados e comerciários ou “empresariais”, que são contratados por intermédio de uma empresa, que repassa o benefício ao funcionário.
2. Fique por dentro das coberturas do plano
Muitas pessoas acham que têm direito a diversos procedimentos médicos ao fechar um plano de saúde. Porém, o convênio médico só é obrigado a oferecer as consultas, exames e procedimentos previstos mediante o que está no contrato e o mínimo estabelecido pela ANS, conforme o tipo de plano.
As coberturas podem ser:
Ambulatorial: englobam consultas, inclusive pré-natal, exames e cirurgias sem internação;
Hospitalar com ou sem obstetrícia: inclui internação;
Referência: engloba todos os citados anteriormente;
Odontológico: cobre procedimentos exclusivamente odontológicos.
A ANS disponibiliza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, uma lista com consultas, exames e tratamentos que os planos de saúde são obrigados a oferecer. No entanto, para garantir a competitividade no mercado, as operadoras oferecem coberturas além do rol da ANS.
Verifique quais são as necessidades dos seus colaboradores, para evitar pagar mais caro por uma cobertura que eles não irão utilizar ou deixar de contratar uma cobertura que pode ser necessária futuramente.
3. Escolha a abrangência geográfica
Uma das áreas que devem ser mais analisadas durante o período de contratação é a área de cobertura de um plano de saúde. Alguns planos possuem cobertura nacional, outros são mais restritos e cobrem apenas uma determinada região, sendo inviáveis para quem viaja com certa frequência pelo Brasil. Por outro lado, caso não tenha o costume de viajar, pode ser interessante para o cliente ficar com um plano menos abrangente e mais em conta.
4. Rede credenciada
Este item é outro ponto importante para analisar na hora da contratação. As operadoras disponibilizam uma lista com todos os hospitais, clínicas e laboratórios que atendem determinado plano. Verifique se a rede credenciada é compatível com a sua preferência de atendimento e se ela possui atendimento de pronto-socorro próximo à sua residência, que é essencial em caso de emergências.
5. Entenda as regras de carência
Um dos detalhes mais questionáveis e que merece muita atenção, a carência é o período, afirmado no contrato, entre a assinatura do contrato e o início do uso dos serviços contratados.
Os períodos máximos de carência costumam ser os seguintes:
24 horas: urgência e emergência;
180 dias: internações, cirurgias e procedimentos complexos;
24 meses: doenças ou lesões preexistentes (aquelas que o segurado sabia que possuía quando fez a contratação do serviço);
300 dias: partos.
Para atrair mais clientes, a operadora pode reduzir os prazos ou até mesmo isentar a carência, mas isso deve ser garantido no contrato.
Além disso, os planos de saúde empresariais permitem a portabilidade do serviço, ou seja, migrar de uma operadora para outra e aproveitar a carência já cumprida. No entanto, só é possível fazer a portabilidade de carência se o plano estiver ativo por, no mínimo, 2 anos. Em caso de doença preexistente, esse período aumenta para 3 anos e caso o consumidor tenha realizado mais de uma vez a mudança de plano, o período se estende para 4 anos.
6. Saiba como é feito o reajuste do plano
Os planos de saúde coletivos apresentam três tipos de reajuste: o anual, por faixa etária e o de sinistralidade, que leva em conta a frequência de uso dos serviços. Por isso, leia o contrato com atenção e confira se as cláusulas relativas aos reajustes são claras e delimitam o índice a ser aplicado.
Em todo o processo, saiba que pode contar com a nossa equipe de especialistas, treinados e capacitados para indicar a melhor opção de plano de saúde empresarial.